Caio Fernando Abreu, nascido em Santiago no dia 12 de Setembro de 1948 e faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1996 em Porto Alegre.
Jornalista, escritor brasileiro e dramaturgo, Caio foi um dos grandes marcos da história da literatura brasileira ao lado de Clarice Lispector, escreve economicamente falando. Aborda o sexo, o amor, medo e morte, todos combinados com a solidão. Muitos usam suas frases como inspiração e publicam no Facebook , Tumblr e Twitter para os amigos lerem. "Considerado um fotógrafo da fragmentação contemporânea."
"Suas palavras, elaboradas, lapidadas, fruto de grande trabalho intelectual, não cabem na folha branca, onde tudo começa para um ourives da linguagem escrita." disse Luciano Alabarse, melhor amigo. Caio escreveu para seus inúmeros leitores, quer incidir no comportamento de quem o lê, revirar certezas absolutas, introduzir a transformação catártica daqueles que buscam sua obra. Contista de mão cheia, alguns de seus livros mais importantes trazem alguns dos contos mais surpreendentes da língua portuguesa."Na sua literatura, cabe tudo - menos a caretice enrijecida do olhar monocromático de quem tem suas certezas asseguradas em defesas comportamentais.". Contista, cronista, novelista, transitava bem entre todos os gêneros, e não se prendia a nenhum, imprimindo excelência e humanidade em todos os parágrafos com sua assinatura.
"Caio escreveu compulsivamente, viveu compulsivamente e morreu desejando continuar a escrever. A literatura, para ele, era matéria viva em direção ao conhecimento do mais obscuro sentimento, a revelar a impossível possibilidade de roçar a eternidade." confessa Luciano.
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