Sinopse: Psicose, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em
1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O
protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário
que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora,
construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas
femininas.
O livro teve dois lançamentos no Brasil, em 1959 e 1964. São,
portanto, quase 50 anos sem uma edição no país, sem que a maioria das
novas gerações pudesse ler a obra original que Hitchcock adaptou para o
cinema em 1960. A DarkSide orgulhosamente tem o prazer de reparar este
lapso, em julho de 2013, com o lançamento de Psicose em versões brochura
(classic edition) e capa dura, limited edition que incluirá um caderno
especial com imagens do clássico de Hitchcock.
Uma história curiosa envolvendo o livro é que Alfred Hitchcock
adquiriu anonimamente os direitos de Psycho e depois comprou todas as
cópias do livro disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e,
consequentemente, ele conseguisse manter a surpresa do final da obra.
Em Psicose, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno
serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, junto
com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um
número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o
esquizofrênico violento e travestido Bates, tornou-se um arquétipo do
horror incorporado a cultura pop.
Autor:
Robert Bloch (1917-1994) foi um escritor norte-americano de terror,
fantasia e ficção científica. Autor de centenas de contos e mais de 30
romances, tornou-se mundialmente conhecido com Psicose (1959), adaptado
para os cinemas por Alfred Hitchcock. Teve como mentor H.P. Lovecraft,
um dos mestres das histórias de horror e mistério, grande incentivador
do trabalho de Bloch, com quem chegou a trocar cartas, além de ter sido
um dos mais jovens membros do Lovecraft Circle, círculo de amigos do
escritor. Colaborou com revistas pulp no começo da carreira, como a
“Weird Tales”, além de escrever para fanzines de ficção científica e
fantasia. Foi um prolífico roteirista para cinema e TV por mais de
trinta anos, tendo escrito dez episódios para a série de suspense e
mistério Alfred Hitchcock Apresenta (1962-65), o roteiro do remake de O
Gabinete do Dr. Caligari (1962), de Roger Kay, e três roteiros originais
para a série Star Trek (1966-67). Ganhou o Hugo Award (pelo conto “That
Hell-Bound Train”), além do Bram Stoker Award e do World Fantasy Award.
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